ONE - WHO'S THAT GIRL?
– Narrado por pessoa onipresente. –
“Serial
Killer ataca novamente”; dizia a
manchete da primeira página do Atlanta’s News.
Justin lia aquilo com prazer, enquanto dava alguns goles em seu chocolate
quente. Ele sentia-se orgulhoso, afinal, aquela garota tinha sido sua décima
vítima do mês. Um recorde, na verdade, um recorde que ele guardava para si
mesmo. Aquela garota – Ashley, na verdade – fora uma das vítimas ao qual ele
mais teve prazer em matar.
Flashback
on.
Ashley
corria desesperadamente no meio da pacata floresta, enquanto sentia seus pés
cansarem cada vez mais. A cada passo que dava, ela podia sentir o calor daquele
homem cada vez mais perto. Não importa o quanto corresse, parecia que ela nunca
saia do lugar. O céu já estava escurecendo e o friozinho do inverno começava a
ficar cada vez maior. Suas mãos tremiam e suas pernas estavam bambas. Ela
estava com medo, com muito medo. Ainda podia se lembrar dos olhos castanhos
escondidos atrás daquela máscara preta.
Seus passos
ficavam cada vez mais lentos devido ao cansaço, e sem nem perceber, tropeçou em
uma pedra, dando de cara com o chão em seguida. Pedra
idiota, pensou a garota. Levantou-se
rapidamente, torcendo para que ele não
estivesse tão perto quanto imaginava. Voltou a correr, sentindo o oxigênio
faltar em seus pulmões cada vez mais. Seu pulso ainda sangrava, devido à
corrente que antes a prendia na cabana que ele a havia trancado por dois dias.
Um barulho
forte de água chocando-se com o chão invadiu o local, e logo Ashley notou que
estava de frente a uma linda cachoeira. A água era totalmente cristalina e
dava-se para ver que aquele “rio” era realmente fundo. Ashley sorriu,
lembrando-se de alguns momentos que teve com Derek – seu esposo – naquela mesma
cachoeira quando ainda eram adolescentes. Suspirou assim que sentiu uma lágrima
rolar por suas bochechas.
Ashley tinha
apenas vinte e seis anos, ainda era jovem e teria uma linda vida pela frente,
claro, se não fosse pelo fato de estar prestes a morrer. Escondeu-se atrás de
alguns arbustos, enquanto sua vida passava-se como um filme em sua mente.
Justin
andava calmamente pela pacata floresta. Ele não estava nem um pouco preocupado,
conhecia aquela floresta como a palma de sua mão e sabia que a acharia mais
cedo ou mais tarde. Finalmente chegou à cachoeira e sorriu ao sentir o perfume
de Ashley vagando por ali. Era possível se ouvir um barulho de choro por ali e
alguns soluços vez ou outra. Justin sorriu. Ela estava ali.
Ashley tinha
as duas mãos sobre sua boca, tentando abafar o barulho de seu choro. O homem
encapuzado poderia achá-la a qualquer momento e esse fato a deixava cada vez
mais apavorada. De tão amedrontada que estava, Ashley nem notou a
presença dele atrás
dela.
Justin
sorriu mentalmente. Foi mais fácil do que imaginou. Ergueu o machado vermelho
que tinha em mãos e sem pensar duas vezes, cortou o pescoço de Ashley, fazendo
assim, sua cabeça cair ao chão e uma grande quantidade de sangue começou a
jorrar por ali. Justin gargalhou.
Flashback
off.
Justin
despertou-se de seus devaneios com o barulho do forte vento do lado de fora. O
inverno estava sendo um tanto rigoroso este ano. O garoto deixou a caneca com
chocolate quente de lado – assim como o cobertor e o jornal – e pegou as chaves
de sua casa que se encontravam em cima do pequeno centro de mármore. Pegou o
sobretudo preto e saiu de sua casa, trancando-a e colocando as chaves dentro do
bolso de sua calça.
Estava nevando
e a cidade estava praticamente coberta de neve. As crianças brincavam no meio
de todo aquele branco e pareciam se divertir bastante. Justin
seguiu seu caminho, rumo ao parque central de Atlanta. Lá era um bom lugar para
pensar e refletir sobre a vida.
Ao chegar ao
parque, o rapaz encontrou mais e mais neve, como esperado. Sentou-se em um dos
bancos e ainda com as mãos nos bolsos do sobretudo, voltou a pensar em sua
vida.
Justin nunca
teve sorte, em absolutamente nada. Foi abandonado por seus pais quando ainda
tinha seus poucos cinco anos e começou a morar com a tia, que faleceu quando
ele tinha dezesseis anos. Enquanto estudava, Justin trabalhava de garçom em um
restaurante famoso de Atlanta nas horas vagas, ganhando quinhentos dólares todo
mês. Ele sempre dava um jeito de arcar as despesas da casa com seu salário.
Ele tinha
vontade de conhecer seus pais – se é que ainda estivessem vivos –. Não para
abraçá-los e dizer o quanto os amava, e sim para arrancá-los a cabeça e
fazerem-nos sofrer, assim como ele sofreu quando não encontrou seus pais na
saída da escola o esperando para levá-lo para casa. Talvez, Justin só fosse
cruel e matasse pessoas por causo do fato de já ter sofrido muito em sua curta
vida, mas aquilo já não importava mais.
Alguém
sentou ao lado do garoto no banco, mas ele nem ao menos se importou em saber
quem era. Estava cansado de se importar. Estava cansado da vida. Mas algo meio
que o forçou ao olhar, e ele se sentiu maravilhado com o que viu. Cabelos
loiros, olhos claros, maquiagem escura, um jeito esquisito – e lindo, ao mesmo
tempo – de ser. Ela era linda, totalmente linda. Mas, quem é ela?
woooow esta muito muito muito perfeito amr
ResponderExcluirposta mais shawty
MAIS PERFEITO IMPOSSÍVEL NÉ GATA ?? HAHA AMANDO DE MAIS S2
ResponderExcluirKaáh *000000* continua Kkk AMEI esse capítulo *.*
ResponderExcluirIt's hard to find educated people in this particular topic, but you sound like you know what you're talking about!
ResponderExcluirThanκs
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UOU, estou com medo do Serial Killer! Vai que somos as próximas?! kkkkkk
ResponderExcluirEsta perfeito, continua.
eu to amando continua pf pf pf vc e demaissssssssssss
ResponderExcluirYes! Fіnally somеοne writеѕ about ϳulgavа.
ResponderExcluirAlѕо visit mу site; Http://Www.Labdegaragem.Com.Br/Wiki/Index.Php?Title=UsuáRio_DiscussãO:Heidipeder